Sua empresa está preparada para ameaças persistentes avançadas?

Ataques cibernéticos são questões cada vez mais preocupantes para qualquer companhia. Nesse contexto, as ameaças persistentes avançadas, justamente por serem mais sofisticadas e complexas.

Afinal, por mais que os alvos tendam a ser empresas maiores, com alto volume de dados, conhecer esse tipo de risco e evitá-lo é importante para todas as corporações. Conheça mais sobre essa categoria silenciosa de ataques, como prevenir, identificar e reduzir seus efeitos.

O que são ameaças persistentes avançadas (APT)?

O ciclo completo de uma APT pode levar de meses ou até anos, sendo muito custoso para o hacker “comum” que busca ganhos rápidos com suas invasões. Por isso, essas ameaças são movidas por equipes altamente especializadas, já que suas vítimas costumam ter mais barreiras de segurança.

Na prática, ameaças persistentes avançadas permeiam redes e sistemas de empresas por muito tempo. Além disso, por serem mais complexas, costumam passar batidas por ferramentas comuns de segurança.

Entretanto, uma vez instauradas, redes inteiras, servidores e equipamentos passam a ser controlados para reconhecimento, testes e até ataques, causando danos, distraindo e confundindo times de segurança da informação.

As 3 etapas de um ataque persistente avançado

Infiltração

O início de tudo, ou “contaminação”, ocorre por meio de invasões de computadores de usuários comuns da companhia. É a partir desse momento que os hackers instalam backdoors, como trojans disfarçados em linhas de códigos de softwares autênticos, evitando que sejam detectados por antivírus comuns.

ale ressaltar, entretanto, que gestores, diretores e CEOs tendem a ter seus computadores e aparelhos mais protegidos e por isso não são visados em um primeiro momento.

Expansão

Uma vez que os invasores estejam dentro do sistema ou da rede, as informações sigilosas estão livres para serem coletadas. Já caso os hackers não tenham permissões suficientes, o envio de phishing para outros usuários e engenharia social são utilizados até chegarem ao nível necessário.

Dados sigilosos, especialmente financeiros, como cartões de crédito e transações são os principais objetivos. Outros assets desejados são materiais confidenciais, como lançamento de produtos, estratégias de vendas, marketing e análises acerca da própria empresa.

Extração

Ao alcançar o escopo contratado, os hackers iniciam o processo de extração. Para que não haja suspeitas, a etapa final pode levar meses até ser concluída. No momento da remoção, ataques mais óbvios podem ocorrer, como DDOs, para distrair os times de segurança e diminuir as chances de serem pegos.

Após a extração, é comum que os mesmos backdoors citados na infiltração sejam mantidos abertos, possibilitando novos e repetidos ataques – sejam de APV ou outras categorias.

Destruição de bancos de dados, exclusões de informações e desordem no geral podem ser a consequência desses crimes –prejudicando, assim, toda a reputação, bem como a saúde financeira de uma companhia.

O fator humano como principal vulnerabilidade de uma APT

Utilizar usuários comuns como porta de entrada a fim de passar despercebidas por um longo tempo são duas características que distinguem esse tipo de ataque.

Afinal, não é necessário investir por um grande período para invadir um computador comum, uma vez que o usuário médio tende a não cuidar devidamente da segurança de seus dispositivos.

Vulnerabilidades como uso de senhas fracas, instalações de softwares independentes de autorização, engenharia social e não atualização de patches são altamente explorados. Outras brechas, como no caso de servidores e phishing são usados quando os invasores já estão dentro da rede, a fim de conseguir controle de dispositivos e acessos específicos.

Como proteger sua empresa de ameaças persistentes avançada?

A responsabilidade pela segurança da companhia e suas informações deve ser compartilhada por todos os níveis de colaboradores. Seja através de treinamentos ou processos específicos, todos os usuários devem manter uma postura de prevenção.

Políticas de segurança implementadas para todos os dispositivos diminuem as chances da invasão inicial e o monitoramento constante de atividades dentro da rede pode interceptar ataques. O uso de firewall para bloquear acessos desconhecidos e sandbox para verificações e testes de segurança antes de implementar algo nos sistemas também são recomendados.

Por fim, a atualização constante de softwares e firmwares, bem como um plano de contingência e backups redundantes são outras ferramentas que diminuem as chances de sucesso dos invasores.

Conclusão

Roubo, modificações e corrompimento de informações, venda de dados sigilosos para concorrência por espionagem corporativa são apenas alguns dos resultados que uma ameaça persistente avançada pode causar.

Além disso, a exploração contínua prejudica também a credibilidade da empresa e, uma vez que esteja instalada, pode deixar a companhia inoperante por um tempo significativo.

Em resumo, as APTs possuem um potencial destrutivo altíssimo, por isso é preciso contar com as melhores ferramentas e profissionais disponíveis no mercado para proteger a sua empresa contra uma ameaça tão silenciosa.

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